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Há cicatrizes que, periodicamente, desabrocham em flores brancas.
Enganadoras na sua virgindade.
E o persistente aroma suave que delas se evola, na noite cálida, entontece a alma.
Mistificadoras, perfumam a lua que as banha de fantasia.
A aurora encontra-as já esmaecidas, recolhidas nas cicatrizes que as devoram.
Acabou-se o encantamento da ilusão.
E o coração retoma a sua dor de sangue.
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fotos e texto de fernanda s.m.
3 comentários:
Boa noite, Fernanda.
fui lendo o seu poema que leva algum peso.
Mas, à vista das romãs...
Bom renovo, outro poema.
Um abraço
Olá Zef, que prazer vê-lo por aqui. Poemas, não escrevo... São o fluxo e refluxo natural da vida, não é ?
Um abraço.
Fazendo tuas as minhas palavras digo que as minhas cicatrizes desabrocharam mesmo em flores brancas.Eo meu coração já não sangra.Estou em paz.
Este teu poema?Magnífico,como sempre.
um beijão
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