Sobem da noite aromas indecisos.
A primavera rasga o útero de um inverno relutante.
E, por entre águas derradeiras,
este permite, chorando,
que a primavera amanheça.
textos e fotos de fernanda s.m.
( tratando-se de vídeos ou slides convém desligar primeiro a música do blogue na caixa « canto das estrelas » )
2 comentários:
Mas não amanhece, Fernanda!
isto para aqui é chuva atrás de chuva, frio que se farta e nada de clima primaveril.
O poema está muito bonito mas neste caso não tem muito a ver com a realidade.
Mas de facto, desde quando é que a poesia se rala com a realidade, não é? :)
Um beijinho grande
Amanhecerá, Ana, amanhecerá... Não faço poemas, escrevo o que está cá dentro naquele momento: acaba por ser realidade. Como não sou "fingidora", não sou poeta...
Grata pela visita e pelas palavras.
Beijos.
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