Espero a primavera.
Espreito-a no odor amarelo das acácias dealbata.
Vislumbro-a no chilreio dos jovens pássaros atravessando oblíquos de sol.
Persigo-a na ilusão morna de uma aragem fresca que me atravessa a alma.
A busca é, no entanto, vã; a procura já não existe.
A primavera virá.
Talvez quando o vento frio e forte se cansar.
Virá, sim, virá!
( Nunca falta ...)
Mas não quando foi esperada.
Quero a primavera prometida.
Fernanda s.m.
A busca é, no entanto, vã; a procura já não existe.
A primavera virá.
Talvez quando o vento frio e forte se cansar.
Virá, sim, virá!
( Nunca falta ...)
Mas não quando foi esperada.
Quero a primavera prometida.
Fernanda s.m.
5 comentários:
visitante que sou destes espaços ,deixei.me ser guiada por esta estrela e gostei ,particularmente ,do que vi e li
um espaço sereno ,de muito boas leituras e de agradáveis imagens
bem vinda ao ciberespaço
bem vinda à blogosfera ,Amiga
.
um beijo
pois...já não é madrugada....tardei...
mas vim.
recolher odores de calmaria e de promessa.
bem Vinda!
assim.
**_**
concordando em género, número (e caso) com o comentário de gabriela r martins, resta-me subscrevê-lo e deixar-lhe, Fernanda,
fraterno beijo de beiroa,
eli
Minhas Amigas, mourisca do Al Gharb e beiroa, um grande abraço pela visita e pelos incentivos. Oxalá a estrela não se apague ( ou deixe de ser vista...). Vamos ver para onde me guiará ela ...
Espero que vos atraia e conduza mais vezes.
Beijos.
“Hora tardia”, nunca é tarde para visitar a estrela, pois ela sempre estará no céu, e, como Vénus que é, ficará sempre “vaidosa”, ( porque não?) com a atenção que lhe dispensarem.
Fiz uma rápida visita à sua hora tardia que visitarei com muito mais vagar para tudo poder apreciar com prazer, pois verifiquei que se trata de um sítio ( por ser tardio e/ou boémio??? ) muito rico.
Dessa visita ficou-me presa uma frase, um aparte...: « as saudades não se matam, são como o leite das mães ...»
Um abraço e volte sempre!
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