Manhãs de Setembro,
aragem fresca
construindo sonhos,
teias de gotas
enfeitando os matos,
perfume verde
a seguir meus passos,
lírios roxos
ponteando as margens
do fio de água
que escorre manso.
E tu E eu!
E a erva tombada
pelos corpos,
os lírios violados
na paixão.
E o céu!
Esse céu azul
sem limite.
O nosso limite.
A nossa eternidade!
“ Manhãs de Setembro” – Helena Guimarães / foto: "Folhas de Acer na relva" - Augusto Mota.
A nossa eternidade!
“ Manhãs de Setembro” – Helena Guimarães / foto: "Folhas de Acer na relva" - Augusto Mota.
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