Luz de Otoño - obra de Paula Martins.
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BRUSCO AROMA
Parece inverno chove – a terra triste
como as aves pobres que não migram
como a gamela das ceias comunais
garfos de estanho
o fumo a candeia a pedra negra a casa
de telha vã.
Soledade Santos
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primavera prometida porque hoje recordo rosas ao fim da tarde rio sou viagens outrora e agora a cruz dádiva september songs 6 para ti em casulo me transformei in memoriam as cigarras tu, saudade compota de evocações sonhar e viver in memoriam nocturnos(1) nocturnos(2) em tempos de aleluias amena cavaqueira deserto de miragens nocturnos(3) nocturnos(4) sexta feira de paixão solitários na noite janela -agostos o dia do silêncio carta do mar nocturnos(5) nocturnos (6) nocturnos (7) é o cansaço da vida, esperar 4 de outubro cicatrizes esta madrugada tenho barcos e sei remar ontem,hoje e amanhã 
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LUA
CURRENT MOON
4 comentários:
Exactamente os invernos da minha infância.
Bjs.para as duas
Júlia
A Fernanda ilustrou de tal modo o poema, que até a mim surpreendeu, Júlia. Obrigada, Fernanda!
Um beijinho às duas
Soledade, ainda bem que gostou. Pensei que esta imagem enviada pela Eli, de um quadro de uma amiga dela, Paula Martins, traduzia o ambiente do se poema.
Pois é, Júlia, penso que Setembro é tempo de balanço doce, e de recordações das nossas "eras" .
Beijos Amigos para as duas.
Lindos, poema e imagem!!! Como sempre a beleza do seu blog. Um abraço
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