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Deixei cair uma lágrima na alfazema.
Até onde irá o cheiro roxo grená?
O quintal todo tem ar novo. É da água nas flores, e
ai Deus, que caminho vai levar?
Hei-de querer a força da água, que corre da chuva, e volta à terra.
Ai Deus, e que venha cedo,
e outra lágrima cairá na alfazema, e no alecrim, e na romã,e o tempo novo,
ai Deus, venha cedo!
“Conversitas” do Zef, in - http://vozromazeira.blogspot.com/
1 comentário:
Bem haja, Fernanda!
Olhe que também gosto um bocadinho destas gotas de água, por causa do tempo novo.
:)
Que a Teresinha cresça e floresça setenta vezes oito anitos.
Quanto à gente, olhe, não nos falte meia dúzia de luas cheias e algumas flores do Sol de cor quente, onde poisem as lágrimas e os risos, que disto tudo são feitas as coisas.
Um beijo
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