Quantas vidas estas vidas
têm para recontar
que tantas outras já esqueceram.
O preto das vestes diz
das cicatrizes que mordem
o viver do dia a dia.
O sol as chama
às confidências compreendidas.
E a vida renasce, cúmplice.
Só o mar,
no incessante fluxo e refluxo
guarda na eternidade da sua profundeza
as memórias que ouviu.
E indiscretamente guardou.
texto de fernanda s.m.
foto de Pedro Sal Monteiro.
5 comentários:
excelente complemento directo entre mãe e filho ....
gostei ,particularmente ,deste post .não me perguntem porquê .gostei e ponto final
.
um beijo ,Amiga
a propósito de um despropósito ... não quer vir passar o fim de semana do 25 de Abril em terras da moirama e assistir a um evento que a apaixona?
sabia ,minha Amiga ,que a Bienal de Poesia de Silves espera por si? tal facto não a tenta?
estendemos.lhe a passadeira vermelha ,prometo!
pense nisso ,sim?
há amigas comuns que gostariam de vê.la por cá ( já para não referir o "je" )
.
outro beijo
Excelentes olhares e fotografias... tenho andado um pouco afastado da blogoesfera , mas ganhei o meu bocadinho!
um abraço
_____ Zè
Com as minhas poucas visitas, deixo passar coisas lindas como esta. Cavaqueira e confidências junto ao mar que, não sendo "fofoqueiro", as guarda.
E um bom duo para trabalho artístico!
beijos
E eu, qual rapace, venho, publico e vou embora, voltando muito mais tarde para agradecer as vossas visitas que tanto agrado me dão e a gentileza das palavras.
Isto, foi um acaso: o meu filho fez foto, publicou-a e, ao vê-la, tocou-me forte e cá bem no fundo,não me deixando muito tempo para pensar...São aqueles raros momentos na vida. Ele viu um lado da vida, eu, vi outro...
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