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« O Crisântemo deve sentir-se um imigrante pobre no Ocidente, onde tem boa acolhida apenas no outono, graças à escassez de outras flores. Há mais de dois mil anos é cultivado no Extremo Oriente. No Japão é tão admirado que o Imperador senta-se no trono do crisântemo. O nome origina-se das palavras gregas chrysos, ouro, e anthemon, uma flor, pois a espécie cultivada era a amarela. Hoje, suas cores incluem todos os tons de amarela, rosa e vermelho-ferrugíneo, mas a minha favorita é a cor de bronze, cor de garança rósea. A família inclui a simples margarida, o crisântemo-anão e o bronzeado de dupla floração que, na Europa, desabrocha até no fim do outono. Existem ainda as variedades cultivadas para serem colhidas e arrumadas dentro de casa. Estas últimas têm pesadas flores arredondadas e pétalas onduladas formando uma bola. Parece um milagre da natureza que um caule tão frágil aguente uma flor tão pesada. »
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Editado por : Sheila Pickles
9 comentários:
--- grande bela homenagem a uma flor simples e um livro a piscar o olho, que por acaso já ofereci a quem sabia deleitar-se com flores....
... não encontro o seu matebarco e tenho pena , agradecimemento enorme pelo poema cantado por Barbara , já lá deixei na janela!
__________ Zé Marto
Adoro crisântemos. O facto de florescerem tardiamente no outono transformou-os nas flores dos cemitérios. Não impede que eu goste de os ver nos jardins e de os ter em vasos. São belas e nobres flores.
Uma bela entrada, Fernanda :)
Um beijo
este seu blogue está cada vez mais belo
não sei se foram as canções de setembro
se é a nostalgia do outono
o que sei é que me sinto em paz quando aqui chego
está BELÍSSIMA esta sua ESTRELA
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um beijo
Olá, Zé Marto, bom gosto ao escolher ofertas, sim senhor ! Quanto ao "Matebarco", acho estranho que não consiga entrar através do link que deixei na sua página. Experimente pelo que está aqui na "estrela", na rubrica "Outras Constelações".
Um abraço.
Pois foi, Soledade, por estar em plena floração, e ser quase a única flor no dia dos Santos, é a que aparece mais nos cemitérios, mas isso não me incomoda nada: por acaso é a única flor que para lá não levo...
Mas gosto muito de crisântemos pois acho-os de uma delicadeza e com um porte belíssimo. Gosto de todos, desde a simples maragarida até ao mais sofisticado.
Obrigada pelas suas palavras e beijinhos.
Obrigada, mMria Gabriela ! Olha quem fala ! Fico contente por gostar das minhas escolhas, e ainda bem que se sente em paz naminha casa. Este outono começou suavemente, tépido e calmo, tenho-me sentido muito bem nele, e oxalá seja bom augúrio para o resto do ano.
Beijinhos, Amiga.
Bom, amigas, desculpem as gralhas, (até pareço uma boa Amiga nossa, não é, Soledade?): tive de voltar ao meu velhíssimo teclado de há 15 anos e está um pouco emperrado...
Claro que era "margarida" e "Maria" e " na minha".
Um abraço.
Os usos dos primeiros dias de Novembro indispôs-me muito tempo com os crisântemos. Mas já me vou reconciliando com eles...e até os entendo quando, nesses dias, vou pelos amigos de infância: sei onde os encontro! Fico reconciliado
Um abraço, Fernanda.
Zef, há muito, muito tempo, assim senti, também. Hoje já não. Creio que aprendemos a sentir a morte de modo diferente, desde que guardamos os mortos queridos vivos na nossa memória e no nosso coração. E, assim, vivos os mantemos connosco, e os símbolos do sítio onde repousam, sagrados se tornam.
Os crisântemos ( tal como os ciprestes ) deixam de ter uma conotação disfórica ou até tétrica. Não têm culpa nenhuma, os coitados.
Obrigada pela visita.
Um abraço.
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