*
da minha aldeia
vê-se o mar e a orla branca namorando a duna
que submerge na
bruma pendurada nos pinheiros que ecoam
o som cavo das águas que adivinho revoltas
como a chuva caída
é hora de estender o olhar e encontrar para
lá da janela embaciada
a ternura doce e suave deste cravo onde o
meu peito se aconchega
orlando cardoso
25.04.12
Sem comentários:
Enviar um comentário