25/04/2012

tarde cinzenta em abril

*





da minha aldeia vê-se o mar e a orla branca namorando a duna
que submerge na bruma pendurada nos pinheiros que ecoam
o som cavo das águas que adivinho revoltas como a chuva caída

é hora de estender o olhar e encontrar para lá da janela embaciada
a ternura doce e suave deste cravo onde o meu peito se aconchega

orlando cardoso
25.04.12

Sem comentários: