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A chuva anoitece o dia mais brevemente do que nossas almas desejam.
O sol, que não encontrou a força para rasgar a cortina cinzenta da atmosfera, deixando, assim, nossos olhos mergulhados no limbo das cogitações mais íntimas, oferece-se, agora, num esplendor de cores várias, ao cair no mar onde vai, finalmente, repousar da luta diária.
E deixa, no horizonte, um risco de azul-cobalto argênteo, lá longe, ao cair da tarde, qual promessa de regresso, logo mais, para outro duelo com a borrasca.
Este raio, com que se despede, prende nossos olhos, tão sofregamente, que continuamos a vê-lo depois de já ter partido.
Logo mais, amanhã, será o futuro ?
O sol, que não encontrou a força para rasgar a cortina cinzenta da atmosfera, deixando, assim, nossos olhos mergulhados no limbo das cogitações mais íntimas, oferece-se, agora, num esplendor de cores várias, ao cair no mar onde vai, finalmente, repousar da luta diária.
E deixa, no horizonte, um risco de azul-cobalto argênteo, lá longe, ao cair da tarde, qual promessa de regresso, logo mais, para outro duelo com a borrasca.
Este raio, com que se despede, prende nossos olhos, tão sofregamente, que continuamos a vê-lo depois de já ter partido.
Logo mais, amanhã, será o futuro ?
texto e foto de fernanda s.m.
2 comentários:
bonitas palavras e bonita imagem bj cpfeio
Obrigada, Carlos. Um abraço !
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