(...)
« Que pássaro está cantando lá fora na minha memória ?,que música tão irracional é esta que faz nascer água nas minhas faces e nas sombra do espelho, ao pé da janela? A aragem que palpita na varanda entra pelo quarto em migalhas de luz. A minha imagem no espelho ri-se de mim.
Vou rasgar esta carta aos bocadinhos e queimá-los. »
Urbano Tavares Rodrigues - « Embarque para Citera »
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